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MPRJ realiza operação para prender traficantes de drogas de Itaocara

MPRJ realiza operação para prender traficantes de drogas de Itaocara

A operação foi batizada com o nome Casa de Papel pelo fato de um dos principais envolvidos se autointitular “Professor”, utilizando a foto do personagem da série em seu perfil de WhatsApp

A Promotoria de Justiça de Itaocara realiza nesta quarta-feira (8) a operação Casa de Papel, para cumprir 12 mandados de prisão temporária e 23 de busca e apreensão contra um grupo de traficantes de drogas de Itaocara, município localizado na região noroeste do estado. A operação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) é realizada com o apoio da 135ª Delegacia de Polícia e do 36º Batalhão da Polícia Militar, e conta com o auxílio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). Já nas primeiras horas de operação foram presos oito alvos. Os mandados expedidos pela Justiça estão sendo cumpridos nas cidades de Itaocara, Aperibé, Cantagalo, São Fidélis e Niterói, além de dois presídios. 

As investigações do MP tiveram início em julho de 2022, com a identificação de traficantes de drogas da região por meio de escutas telefônicas autorizadas pelo Judiciário. Os denunciados pelo crime de tráfico de drogas atuam em três grupos distintos, sendo um deles responsável pelo comércio ilegal de entorpecentes na região, o segundo utilizando-se dos recursos do tráfico para armazenar ilegalmente armas e praticar roubos em cidades vizinhas, como Aperibé e Santo Antônio de Pádua, e o terceiro traficando drogas em um motel do município, localizado na mesma rua do Fórum de Itaocara. 

“Durante as investigações foram identificados três grupos associativos principais e distintos. Importante ressaltar, como feito em outras operações deflagradas nesta Comarca, que em Itaocara não há disputas entre grupos, mas sim cooperação, o que faz com que grupos relativamente independentes acabem se auxiliando quando há escassez de drogas”, destaca um dos trechos da denúncia encaminhada à Vara Única do município. 

A operação foi batizada com o nome Casa de Papel pelo fato de um dos principais envolvidos se autointitular “Professor”, utilizando a foto do personagem da série em seu perfil de WhatsApp.  

Por MPRJ

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