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MPRJ denuncia eletricista e proprietários de campo de futebol de São Fidélis pela morte de menino de 11 anos

MPRJ denuncia eletricista e proprietários de campo de futebol de São Fidélis pela morte de menino de 11 anos

O campo de futebol onde ocorreu a tragédia fica em um espaço de festa no bairro Cristo Rei

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça um eletricista e os proprietários de um campo de futebol no município de São Fidélis, no Norte Fluminense, por homicídio culposo, na sexta-feira (18). De acordo com a Promotoria de Justiça Criminal de São Fidélis, os denunciados tinham ciência de que as grades do campo estavam causando choques elétricos, o que resultou na morte de Guilherme Moreira Dias, de 11 anos, em julho de 2024.

Segundo a denúncia, os proprietários do campo foram negligentes, pois haviam sido avisados por um treinador de futebol de que algumas crianças haviam sentido choques elétricos no alambrado que cercava o campo. O eletricista, por sua vez, foi acusado de imperícia por não seguir as normas de segurança atualizadas.

De acordo com a ação penal, o eletricista não tomou as medidas necessárias para reduzir o risco de eletroplessão (lesões causadas por choque elétrico), não instalou os equipamentos de segurança exigidos e deixou de realizar os reparos necessários para cessar as descargas elétricas no local.

De acordo com o MP, os denunciados tinham ciência de que as grades do campo estavam causando choques elétricos, o que resultou na morte de Guilherme Moreira Dias, de 11 anos, em julho de 2024. — Foto: Arquivo pessoal/ divulgação

A Promotoria também destacou que um dos proprietários do campo entrou em contato com o professor de futebol, informando que ele poderia retomar as aulas, pois o eletricista teria resolvido o problema. No entanto, no dia 9 de julho de 2024, a vítima se abaixou atrás do gol para pegar um coco no chão e, ao tocar no alambrado do campo, sofreu uma descarga elétrica. O menino desmaiou e, apesar de ter sido socorrido, faleceu em decorrência de uma parada cardiorrespiratória.

Por MPRJ/Foto: Divulgação

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