O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, políticos de grande influência e os prefeitos das cidades mais importantes do estado formaram uma frente informal contra o desemprego e em busca de meios que gerem renda para a população fluminense. Castro acredita que os recursos obtidos pela concessão da Cedae trarão o primeiro grande alento ao trabalhador desempregado. O presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano, é outro que se empenhou na aprovação da ajuda emergencial estadual.
Todos os dias ele recebe vários empresários e representantes de setor que sinalizam que precisam de poucos incentivos para voltarem a contratar. Mas é necessária uma nova costura política. E é nisso que apostam Castro e Ceciliano, ainda que em partidos antagonistas na disputa presidencial do ano que vem. Cláudio Castro e André Ceciliano formam uma frente informal contra o desemprego no Estado do Rio.
PREFEITURAS
Na mesma batida por emprego estão Maricá e Campos dos Goytacazes. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, apontam que Maricá gerou, apenas no mês de maio de 2021, quase mil novos postos de trabalho. Nos últimos 12 meses (entre maio de 2020 e abril deste ano), Maricá ofereceu 2.651 oportunidades de trabalho a mais, numa variação positiva de 15,45%.
O prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (foto), do PSD, por sua vez, acredita que injetando recursos na economia local o comércio e os serviços ganharão musculatura para a transição para a normalidade. Ele anunciou a antecipação do pagamento de metade do 13º salário. Campos é o município do Norte Fluminense que mais abriu gerou emprego: 1.488 apenas em maio. Também no acumulado de 2021, Campos ultrapassou Macaé e voltou a liderar a geração de empregos: 3.256 contra 2.645 da cidade vizinha.