Cláudio Castro: ‘O Pedes vai identificar os potenciais econômicos e sociais, levando em conta as demandas da população e as particularidades de cada região’
“Estamos pensando em um Rio de Janeiro melhor para os próximos 40 anos, com um legado para as futuras gerações.” Foi assim que o governador Cláudio Castro definiu a importância do Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado do Rio de Janeiro (PEDES). Na quarta-feira (15), o Governo do Estado lançou o documento que será o primeiro passo para a construção do plano, que vai garantir a ampliação das perspectivas de crescimento em importantes setores como a economia verde e do mar, petróleo e gás e infraestrutura.
– Com o planejamento, o Rio ficará ainda mais preparado para atender as demandas de curto prazo e, ao mesmo tempo, criar estratégias que permitam ao Estado assumir seu papel indutor a longo prazo. Estamos pensando em um Rio de Janeiro melhor para os próximos 40 anos, com um legado para as futuras gerações. O Pedes vai identificar os potenciais econômicos e sociais, levando em conta as demandas da população e as particularidades de cada região – ressaltou o governador.
A partir de macrotendências globais, foram construídas oito missões que vão nortear a implementação de políticas públicas: Erradicação da extrema pobreza; Segurança alimentar e nutricional; Segurança hídrica; Descarbonização do Estado do Rio de Janeiro; Redução do impacto dos resíduos sólidos; Vantagem competitiva associada à economia do conhecimento; Ampliação das oportunidades de trabalho e emprego; e Economias urbanas fortes e cidades socioambientalmente inclusivas.
– O plano é mais uma oportunidade de melhorar a vida da população fluminense. Há muitos anos se espera que o Governo do Estado faça o seu dever de casa. E, agora, estamos fazendo – afirmou o vice-governador e secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.
Além disso, a perspectiva da estrutura produtiva fluminense foi dividida em seis complexos econômicos: Economia da Saúde; Economia do Mar; Cultura e Turismo; Infraestrutura e Logística; Petróleo e Gás; e Economia Verde. Segundo o secretário de Planejamento e Gestão, Nelson Rocha, o desenvolvimento por missões e a transformação estrutural, com ênfase em complexos econômicos, constituem pedras fundamentais para garantir um caminho de consolidação para um futuro promissor.
– Considerando o cenário de crescimento e expansão do PIB do estado para os próximos anos, os complexos econômicos irão gerar 1.151.200 empregos formais até 2028. Todo o planejamento estratégico vai ser construído coletivamente, envolvendo as secretarias estaduais, municípios, sociedade civil e comunidade científica. Depois de pronto, o Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado do Rio de Janeiro vai passar a fornecer as diretrizes para os instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA) – explicou Nelson Rocha.
Decreto
Junto ao lançamento do documento base, durante o evento, foi realizada a assinatura dos decretos, que estabelece as diretrizes e metodologia para a elaboração do PEDES e que institui a estrutura de governança do Planejamento Estratégico de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado do Rio de Janeiro.
Foto: Rogério Santana