Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) libera média de 400 mil doses ao mês para municípios do Rio de Janeiro, que devem fazer agendamento na Coordenação Geral de Armazenagem para retirada dos lotes
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) iniciou, na última semana, o agendamento para que os 92 municípios do Rio de Janeiro retirem seus lotes com a nova dose da vacina bivalente contra a Covid-19. A entrega é feita na Coordenação Geral de Armazenagem (CGA) da SES-RJ, em Niterói, Região Metropolitana, conforme as necessidades das secretarias municipais e com base em seus consumos mensais. Atualmente, cerca de 400 mil doses são retiradas na central ao mês.
“Por mais que não tenhamos observado aumento no número de casos e óbitos recentemente, é importante que as pessoas mais suscetíveis à infecção atualizem o calendário vacinal para reduzir o risco de internação”, afirma a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
A SES-RJ segue o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e, portanto, recomenda aos municípios para que considerem a faixa etária de 60 anos ou mais e a população imunossuprimida com mais de 12 anos – devido à sua maior vulnerabilidade à doença e ao risco de agravamento – como público alvo para esse novo reforço. A nota técnica do MS foi repassada para os 92 municípios fluminenses no último dia 5 de dezembro, logo após seu recebimento por parte do Governo Federal.
“A proposta do Ministério é oferecer um booster vacinal [aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo] para quem já tomou a vacina Pfizer bivalente há mais de 6 meses ou nunca tomou, já que só vacinas bivalentes são capazes de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos contra novas subvariantes da Ômicron, como a JN.1 e JG.3”, explica a secretária.
Os especialistas da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SUBVAPS) esclarecem que não haverá nenhuma estratégia de grupo diferenciada e a vacinação ocorrerá normalmente. A orientação é que essa população busque uma unidade de saúde para avaliar sua situação vacinal, já que não se trata de novo esquema vacinal, e sim de estratégia para aumentar a proteção imunológica deste grupo.
O esquema vacinal continua sendo duas doses do esquema primário com vacinas monovalentes para a população de 6 meses a 59 anos e um reforço anual com a vacina bivalente a partir de 18 anos. Crianças e adolescentes permanecem com esquema de dois reforços com as vacinas monovalentes. Portanto, a recomendação é direcionada a idosos de 60 anos e mais e imunossuprimidos de 12 anos e mais.