A abertura da janela partidária, a partir desta quinta-feira, inaugura o período em que a Justiça Eleitoral autoriza parlamentares a mudarem de partido, sem que eles sofram sanções por infidelidade partidária. Com todas as atenções voltadas para as eleições de outubro, a polarização é ingrediente certo nessa mistura.
No Rio de Janeiro, entram em choque o poder do governo do estado e o da prefeitura. Os partidos que mais vão receber políticos são o PL, do governador Cláudio Castro, e o PSD, do prefeito Eduardo Paes.
Quem mais deve perder após a realocação dos candidatos são os que formaram o União Brasil, fruto da união entre PSL e DEM. No primeiro, a turma deve ir maciçamente para o PL da família Bolsonaro. O partido de Valdemar da Costa Neto vai herdar sete deputados federais e sete deputados estaduais bolsonaristas da bancada fluminense.