Com toque de valorização e reconhecimento pessoal e profissional, 60 pessoas receberam o prêmio do Negros Destaques 2021, que aconteceu na noite da última sexta-feira, dia 29 de outubro, no salão de festas Pablo Coutinho, em Itaperuna. Por conta da Pandemia, o evento não aconteceu em 2020, e nesta terceira edição homenageou 60 pessoas negras e pardas. Na foto, os homenageados Raul de Oliveira e Florimar Nicolau, cantor e compositor, respectivamente do samba que representou Itaperuna no 1° Concurso de Samba de Terreiro do Estado do Rio de Janeiro.
O evento, que é idealizado pela professora do município, Angelice Lopes, tem o objetivo de valorizar a cultura negra e premiar afro-descendentes (pretos e pardos) de diversas profissões.
Esta edição surpreendeu com uma nova roupagem na programação, que contou com homenageado surpresa, apresentação da Banda de pagode Karysma e uma palinha da cantora de Jazz, Cida Garcia.
Entre os homenageados estão os cantores de pagode Nego Max, Pedro Teodoro, vereador Carlos Assis, a professora Glicia Mara, além de Raul de Oliveira e Florimar Nicolau, cantor e compositor, respectivamente, do samba que representou Itaperuna no 1° Concurso de Samba de Terreiro do Estado do Rio de Janeiro.
Também estiveram presentes o prefeito de Itaperuna, Alfredo Paulo Marques, o Alfredão, o vice, Emanuel Da Silva, o secretário municipal de Cultura, Wellinton Gonçalves, além de alguns vereadores, secretários do município, entre outros.
Durante o evento, os participantes puderam curtir a apresentação de maculelê e capoeira, com o mestre Formiga, além de uma exposição de artesanato com a temática africana feita pelos profissionais da Casa do Artesão, venda de comida típica da África, como a feijoada, e apresentação de telas de pintura feitas pelos alunos da professora.
“Estou muito feliz por olhar e ver que mais uma vez consegui promover esse evento. Esse projeto pra mim é muito satisfatório, é de imensa alegria porque estou fazendo algo que é para as pessoas da minha raça, da minha cidade, e ver o sorriso e alegria no rosto de uma pessoa quando recebe essa premiação é lindo demais, e a pessoa dizer pra gente que está se sentindo querido, lembrado, que trabalha muitos anos num local e nunca foi reconhecido, é muito gratificante. Esse projeto representa muito para a cidade, não é só entregar um troféu, é um resgate de valores, de autoestima, de aceitação da própria pessoa, de cultura afro-descendente. É muito difícil realizar esse projeto, mas com Deus na frente tudo dá certo.”, disse Angelice.
O evento contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, da Multieventos e da Universidade Estácio, além de arrecadar alimentos não perecíveis dos convidados que serão doados à uma instituição carente da cidade.